Tudo sobre Classificação Fiscal de Mercadoria em importação e exportação (Guia completo)

Esse é um ponto-chave para quem não quer problemas no recebimento ou venda de mercadorias. Um detalhe que não pode passar despercebido, a Classificação Fiscal de Mercadoria é um aspecto crucial no comércio internacional, impactando diretamente nas operações de importação e exportação. Além de determinar o tratamento tributário, essa classificação afeta o cálculo de impostos, tarifas aduaneiras e o cumprimento de exigências legais.

Este guia completo explora o que é a Classificação Fiscal de Mercadoria, como ela funciona e sua importância para as empresas que atuam no comércio exterior em 2024. Vamos esclarecer os principais conceitos, explicar o processo de classificação e oferecer dicas para garantir que sua empresa esteja em conformidade com as normas internacionais.

O que é a Classificação Fiscal de Mercadoria?

A Classificação Fiscal de Mercadoria é um código numérico que identifica e categoriza produtos para fins aduaneiros e fiscais. No Brasil, essa classificação segue o Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadorias (SH), adotado internacionalmente para facilitar o comércio entre países e harmonizar a tributação de produtos.

O código SH tem uma estrutura composta por oito dígitos e é conhecido como Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) no Brasil. Cada combinação numérica representa uma descrição exata da mercadoria, com base em características como composição, funcionalidade e finalidade.

A classificação correta é fundamental para determinar:

  • A alíquota de impostos e tarifas aplicáveis ao produto;
  • Exigências sanitárias e fitossanitárias em algumas categorias de produtos;
  • Regras de origem e acordos internacionais que afetam a importação e exportação;
  • Tratamento estatístico e dados de comércio exterior.

A Link Comercial, especialista em importação e exportação, oferece suporte completo na classificação de mercadorias, auxiliando as empresas a evitarem erros que podem resultar em multas, retenção de mercadorias e penalidades legais.

Como funciona a Classificação Fiscal de Mercadoria?

A Classificação Fiscal de Mercadoria segue um processo rigoroso e padronizado, com base em critérios internacionais estabelecidos pela Organização Mundial das Alfândegas (OMA). 

Para classificar corretamente uma mercadoria, é necessário seguir as Regras Gerais de Interpretação do Sistema Harmonizado (RGI), que orientam sobre como categorizar um produto de acordo com suas características.

Passo 1: Identificação da mercadoria

O primeiro passo para a classificação fiscal é a identificação detalhada do produto. Isso envolve responder perguntas sobre:

  • Composição: Qual é o material que compõe o produto?
  • Aplicação: Para que ele é utilizado?
  • Forma de funcionamento: Como ele opera?
  • Função: Qual é o seu objetivo?

Por exemplo, ao importar um produto eletrônico, deve-se considerar se ele é destinado ao consumidor final ou a uma aplicação industrial, o que pode impactar a classificação e o tratamento fiscal.

Passo 2: Aplicação das Regras Gerais de Interpretação

Após identificar o produto, as Regras Gerais de Interpretação (RGI) devem ser aplicadas para determinar sua classificação correta. As RGIs consistem em seis regras sequenciais que orientam a escolha da NCM mais adequada, sendo que a primeira delas considera a descrição literal do produto.

Se as características do item não forem diretamente contempladas na primeira regra, é preciso seguir para as subsequentes, que consideram aspectos como:

  • A combinação de materiais (se o produto for composto por mais de uma substância);
  • A função principal do item;
  • Casos em que o produto possui várias finalidades.
Passo 3: Consulta à Tabela NCM

Com base na análise do produto e nas RGIs, o próximo passo é consultar a tabela NCM, que agrupa mercadorias em capítulos, posições, subposições e itens. Os oito dígitos do código NCM seguem a seguinte estrutura:

  • Capítulo (2 primeiros dígitos): Define a categoria geral do produto.
  • Posição (4 primeiros dígitos): Refina a classificação dentro do capítulo.
  • Subposição (6 primeiros dígitos): Detalha ainda mais a especificidade do produto.
  • Item (8 primeiros dígitos): Código único que identifica o produto.
Passo 4: Verificação de legislação específica

Além da tabela NCM, é importante verificar se há legislação específica para a mercadoria que está sendo classificada. Alguns produtos, como medicamentos, alimentos e equipamentos médicos, estão sujeitos a regulações adicionais, que podem impactar o código fiscal e as exigências de documentação.

Mas qual é a verdadeira importância da classificação fiscal correta?

A correta Classificação Fiscal de Mercadoria vai muito além de simplesmente preencher a documentação de importação ou exportação. Erros nessa etapa podem levar a sérias consequências, como:

  • Multas e penalidades: a Receita Federal pode aplicar multas se a mercadoria for classificada incorretamente, o que pode acarretar em custos significativos para a empresa.
  • Retenção de mercadorias: produtos mal classificados podem ser retidos na alfândega até que a situação seja corrigida, atrasando operações e impactando o cronograma de vendas.
  • Distorção de tributos: uma classificação errada pode resultar no pagamento excessivo ou insuficiente de impostos, afetando diretamente o fluxo de caixa da empresa.
  • Desconformidade com acordos internacionais: ao realizar operações internacionais, a correta aplicação da NCM garante que sua empresa se beneficie de acordos comerciais, como reduções tarifárias e preferências fiscais.

3 Casos comuns de erros na classificação

Alguns dos erros mais comuns na Classificação Fiscal de Mercadoria incluem:

  • Descrição incompleta ou imprecisa do produto: A falta de detalhes específicos pode levar à aplicação de um código incorreto.
  • Falha em considerar a legislação específica: Produtos sujeitos a regulamentação especial (como químicos, farmacêuticos e alimentos) exigem uma análise mais detalhada.
  • Classificação baseada apenas no nome comercial: A classificação deve ser feita com base nas características físicas e funcionais do produto, e não no nome que a empresa atribui a ele.

Como evitar erros na classificação fiscal?

Para garantir que sua empresa esteja sempre em conformidade, aqui estão algumas práticas recomendadas para evitar erros na Classificação Fiscal de Mercadoria:

  • Treinamento de equipes: garanta que os colaboradores responsáveis pela classificação de produtos sejam bem treinados e estejam atualizados com a legislação vigente.
  • Consultoria especializada: contratar empresas como a Link Comercial para apoiar no processo de classificação pode evitar erros e garantir que todas as obrigações legais sejam cumpridas.
  • Revisão constante das classificações: a legislação fiscal e as regras de comércio exterior estão em constante evolução. Faça revisões periódicas das classificações para assegurar que elas ainda estão corretas.

Na Link Comercial, oferecemos suporte completo para ajudar sua empresa a classificar corretamente suas mercadorias, entre outras etapas do fluxo de comércio exterior, garantindo a conformidade com as normas brasileiras e internacionais. Nosso time de especialistas está sempre atualizado com as últimas mudanças na legislação e pronto para fornecer consultoria personalizada, ajustada às necessidades do seu negócio.

Aqui na Link Comercial garantimos as melhores práticas para importação e exportação, com uma equipe de especialistas de alto nível toda expertise para você ter a segurança de que sua empresa terá confiança na hora de importar e exportar.

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